Ao tomar posse como Vigário, em 10 de fevereiro de 1952, o pe Narciso Zanatta logo introduziu aqui a devoção a Nossa Senhora Consoladora, que se desenvolveu rapidamente e transformou a modesta igreja em um grande Santuário Mariano. Essa projeção religiosa tem relação direta no desenvolvimento social e econômico do município, pois recebe devotos durante todo o ano, em especial na Romaria à Nossa Senhora Consoladora, realizada anualmente e que acolhe cerca de 100 mil romeiros.
Com a emancipação de Sananduva, em dezembro de 1954, Ibiaçá deixa de pertencer a Lagoa Vermelha e passa a ser o 2º Distrito de Sananduva. Em maio de de 1965 a Comissão de Constituição e Justiça autoriza a consulta plebiscitária para a formação do Município de Ibiaçá. Através da Lei Estadual nº 5102, em 22 de novembro de 1965, emancipa-se o Município de Ibiaçá. O governo da União nomeou o senhor José Antônio Pellin como Interventor Federal de Ibiaçá, empossado em 15 de maio de 1966.
A População Total do Município era de 4.710 habitantes, de acordo com o Censo Demográfico do IBGE (2010). Sua Área de unidade territorial é de 348,816 km². Densidade Demográfica 13,50 hab/km².
E segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Ibiaçá é 0,739, em 2010. O município está situado na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799). Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,113), seguida por Longevidade e por Renda. Entre 1991 e 2000, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,223), seguida por Renda e por Longevidade.
Ano de Instalação: 1965
Microrregião: Sananduva
Mesorregião: Noroeste Rio-Grandense
Altitude da Sede: 620m
Distância à Capital: 307Km
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - Censo Demográfico 2010.
Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD.
As informações populacionais foram baseadas nos censos demográficos realizados pelo IBGE (www.ibge.gov.br) nos anos de 1970, 1980, 1991 e 2000. Além disso, também é possível encontrar as estimativas dos anos de 2001, 2002 e 2003, somente para os municípios. A metodologia utilizada pelo IBGE em relação à população residente total, por sexo e situação de domicílio é referente aos moradores habituais em cada residência. O recenseamento dos moradores habituais do domicílio que estavam ausentes na data de referência é apresentado respeitando a presença inferior a 12 meses na residência em relação à data em que foi feito o recenseamento.
Já o cálculo para a Estimativa Populacional respeita uma série de equações estatística desenvolvidas pelo IBGE na década de 90 dispostas abaixo
Metodologia adotada nas estimativas populacionais municipais:
O modelo adotado para estimar os contingentes populacionais dos municípios brasileiros emprega metodologia desenvolvida pelos demógrafos Madeira e Simões, onde se observa a tendência de crescimento populacional do município, entre 2 Censos Demográficos consecutivos, em relação à mesma tendência de uma área geográfica hierarquicamente superior (área maior).
O método requer a existência de uma projeção populacional, que leve em consideração a evolução das componentes demográficas (fecundidade, mortalidade e migração), para uma área maior que o município, quer dizer, para a Unidade da Federação, Grande Região ou País. Desta forma, o modelo matemático desenvolvido estaria atrelado à dinâmica demográfica da área maior.
Em síntese, o que a metodologia preconiza é que:
Se a tendência de crescimento populacional do município entre os Censos for positiva, a estimativa populacional será maior que a verificada no último levantamento censitário; caso contrário, a estimativa apontará valor inferior ao último Censo.Fonte: IBGE (www.ibge.gov.br)
Para saber mais sobre a Metodologia de Estimativa Polulacionais do IBGE clique aqui.